sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Pedro Nuno Santos é o pivô da geringonça


























Pedro Nuno Santos é o pivô da geringonça – expressão com que o historiador Vasco Pulido Valente apelidou o Executivo do PS com o apoio do PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes e que Paulo Portas repetiu no Parlamento –, alcunha que não desdenha, pelo contrário: “Sempre achei que a esquerda tinha de trabalhar em conjunto e sempre lutei por isso. Assim, a democracia ficou mais rica.” Foi ele um dos principais negociadores dos acordos para formar Governo e é ele o interlocutor com os partidos de esquerda. Reuniões atrás de reuniões que não deixam tempo para mais nada. O que não o apoquenta assim tanto, já que nos 24 anos que leva de atividade partidária – começou na JS aos 14 – foram poucos os fins de semana inteiros que conseguiu desfrutar. Mas é por gosto que corre. “Não me lembro de alguma vez ter dito que queria ser astronauta ou bombeiro. Sempre quis intervir e fazer política”, conta.